De acordo com a OCDE, a alta do preço da energia levou a inflação anual para 3,3% em abril, ante 2,4 em março, a maior taxa de crescimento desde outubro de 2008, quando a crise financeira atingiu a economia mundial.
O organismo mostrou que a alta dos preços incide em todos os países, inclusive ao excluir os voláteis custos dos alimentos e a energía, e exemplificou que sem contemplar esses produtos o indicador saltou de 1,8 por cento em março para 2,4 por cento em abril.
O aumento dos custos das mercadorias representa um grande desafio para os formuladores de políticas globais, mas a reincorporação das cadeias de suprimentos e a recuperação da produção podem mudar o quadro, previu ele.
No entanto, a agência disse que os preços na OCDE avançaram a taxas diferentes. Nos Estados Unidos, a inflação anual aumentou de 2,6 por cento em março para 4,2 em abril, enquanto no Canadá acelerou de 2,2 para 3,4 por cento.
Enquanto isso, na Europa os aumentos foram mais modestos em abril, no Reino Unido com 1,6 por cento, Alemanha (2), França (1,2) e na Itália (1,1).
A OCDE é um organismo internacional formado por 38 países que juntos representam 60% da economia mundial.
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