De acordo com o Departamento de Epidemiologia do Ministério da Saúde (Minsa), até o momento são 106 portadores das cepas que circulam no Reino Unido, Brasil, África do Sul, Índia e Califórnia, Estados Unidos.
A esse respeito, o chefe da Epidemiologia do Minsa, Leonardo Labrador, especificou que a capital São Francisco registra o maior número de infectados com as linhagens circulantes no Reino Unido e no gigante sul-americano.
Cinco viajantes positivos se somam à rota da Índia, dos quais um entrou pelo Aeroporto Internacional de Tocumen e os demais por barco como agentes marítimos, disse.
Ele especificou que, nas últimas semanas, a província de Chiriquí registrou cerca de quatro casos da cepa brasileira P1, em meio a um aumento das infecções, o que levou à adoção de medidas como o confinamento aos domingos, com vistas a baixar a curva de infecção.
Labrador reiterou que, diante de tal cenário, o país adota os controles necessários nos pontos de entrada para evitar a entrada de pessoas infectadas, por isso os viajantes são convidados a fazer um teste molecular rápido, mesmo que apresentem resultado negativo.
Nesses casos, o visitante deve ficar em quarentena por três dias lembrou Labrador, disse que, se o exame laboratorial der positivo, é feito um sequenciamento genômico para identificar, em sete dias, de onde vem o vírus.
Na última terça-feira, o ministro da Saúde, Luís Francisco Sucre, anunciou novas medidas restritivas para travar o avanço da doença, que nas últimas duas semanas apresentou tendência de aumento das infecções e hospitalizações, após quase três meses de aparente controle.
No dia anterior, o Conselho de Ministros autorizou a compra de 100.620 doses adicionais de vacinas da farmacêutica Pfizer, por meio do mecanismo Covax, para reforçar a Estratégia de Vacinação Contínua contra a Covid-19.
Desde o primeiro caso, em março de 2020, até o momento, o Panamá acumulou 379.506 infectados, 6.381 mortos e 366.508 recuperados.
agp / npg / fav