Em carta dirigida ao Papa Francisco em 21 de maio e revelada hoje pela arquidiocese daquela cidade do sul da Alemanha, Marx admite que as investigações revelaram ‘muitas falhas pessoais e erros administrativos’.
É importante para mim partilhar responsabilidades (…), escreveu o sacerdote ao Papa, segundo um comunicado em que descreve o escândalo que abala o clero do país como ‘falência institucional’.
Em março, foi divulgado um relatório de 800 páginas sobre a diocese de Colônia (oeste), a maior da Alemanha, que denuncia o abuso sexual contra centenas de crianças entre 1975 e 2018, mais da metade com menos de 14 anos, fato encoberto por vários líderes religiosos, segundo o advogado Bjoern Gercke, encarregado da investigação.
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