Ao divulgar a programação do aniversário, o Ministério do Meio Ambiente e Energia (Minae) anunciou que cada módulo reunirá representantes da academia, de instituições públicas e da sociedade civil em torno de um mesmo eixo temático, confrontando abordagens teóricas com soluções práticas, tanto em âmbito nacional quanto internacional.
Com esta atividade para o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), a Minae busca realizar uma discussão alimentada pela perspectiva de especialistas no assunto e enriquecida pelas vozes dos atores que trabalham dia a dia na restauração ecológica.
A comemoração começou nesta quinta-feira com a apresentação virtual da Agenda Nacional Urbano-Ambiental (ANUA), iniciativa a ser desenvolvida em quatro eixos para ter cidades mais verdes, acessíveis, resilientes e sustentáveis.
Esses quatro eixos são: Descarbonização em mobilidade e infraestrutura sustentáveis; Territórios urbanos resilientes que promovem a biodiversidade: Inovação tecnológica e pesquisa; e Governança e financiamento.
A primeira-dama Claudia Dobles afirmou que as informações prestadas pela ANUA serão extremamente valiosas na tomada de decisões em benefício da população, pois permitirão o desenvolvimento de projetos adequados às necessidades dos municípios e dos seus cidadãos, com os melhores índices de sustentabilidade.
Além disso, ele continuou, vai promover uma Grande Área Metropolitana Verde, que incentiva os vizinhos a se deslocarem por seus corredores biológicos e a desfrutarem de seus parques.
O chefe da Minae Andrea Meza destacou que a Costa Rica tem sido um exemplo mundial na gestão e proteção da biodiversidade e acrescentou que é chegado o momento de combinarmos com outros atores para levar este valor natural às nossas cidades.
O ANUA, promovido por Minae, Mivah e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), permitirá que instituições e governos locais se coordenem mais estreitamente para criar Parques Naturais Urbanos, que farão parte dos novos Corredores Biológicos Interurbanos.
Municípios urbanos poderão tomar melhores decisões ambientais e propor ações que conectem áreas florestais ao longo do rio, ou mesmo ampliem os espaços verdes existentes.
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