O portal Brasil de Fato informou que tais atos terão duas abordagens principais: expor e apontar os responsáveis pela crise (governos e empresas transnacionais) e apresentar alternativas populares para uma defesa anti-imperialista do meio ambiente.
Dessa forma, em cada país essas tarefas serão cumpridas e no gigante sul-americano a ação nacional unida será em Brasília.
Porém, de acordo com o site, há orientação para a população organizar eventos simbólicos de imputação e protesto em frente a sedes e escritórios de corporações e governos (representações diplomáticas e militares), principalmente responsáveis pela destruição do meio ambiente.
Além disso, também foi chamado a promover atividades junto a organizações ambientais e iniciativas de solidariedade.
A distribuição de sementes e o plantio de árvores no campo e nas áreas urbanas são fundamentais para a comemoração do dia, assim como a doação de alimentos.
Brasil de Fato garante que o lema central será: Pessoas viva! Floresta em pé! Bolsonaro fora! E as hashtags que serão utilizadas serão: #EmDefensaDoPlaneta e # PovoVivoFlorestaEmPé.
O dia é marcado no Brasil pelo terceiro mês consecutivo em que as taxas de desmatamento superam recordes históricos mensais na Amazônia e pelas investigações policiais em andamento contra o detentor da pasta, Ricardo Salles, suspeito de cometer diversos crimes, como a venda ilegal de madeira.
‘O governo Bolsonaro passou dois anos e meio desmantelando as políticas de controle do desmatamento, enterrando a única coisa que reduzia a destruição: o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia’, disse o Observatório do Clima, uma rede de 56 organizações da sociedade civil.
Ele alertou em um comunicado que ‘se a tendência continuar nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento para 2021 pode terminar em um quarto máximo consecutivo sem precedentes’.
O Observatório do Clima alertou que, além de um presidente e um ministro que atuam contra a proteção do meio ambiente, ‘o Congresso contribui para essa política de destruição ao enfraquecer deliberadamente as leis que protegem a selva e seus povos’.
A proposta desta jornada é fazer um apelo urgente pela recuperação de ecossistemas danificados, degradados e desmatados, cujos números são assustadores. De acordo com um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mais de 4,7 milhões de hectares de florestas são perdidos no mundo a cada ano.
msm / ocs / fav