Guterres explicou que o planeta está perto de chegar a um ponto sem volta, acrescentando que os próximos 10 anos são ‘nossa última chance de evitar uma catástrofe climática, reverter a onda mortal de poluição e acabar com a perda de espécies’.
Em meio à ameaça de perda de biodiversidade, mudanças climáticas e poluição crescente, o chefe da organização internacional anunciou a iniciativa chamada Década das Nações Unidas para a Restauração do Ecossistema.
O projeto da ONU estima que até 2030 o resgate de ecossistemas terrestres e aquáticos degradados gerará ‘nove trilhões de dólares em serviços ecossistêmicos e removerá de 13 a 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera’.
Segundo o chefe das Nações Unidas, a humanidade vem derrubando as florestas do planeta há muito tempo, poluindo seus rios e oceanos e arando suas pastagens até serem esquecidas.
A degradação do mundo natural já compromete o bem-estar de 3,2 mil milhões de pessoas, ou 40 por cento da humanidade, afirmou o diplomata português.
Por essa razão, ele enfatizou que a Década das Nações Unidas para a Restauração do Ecossistema constitui uma ‘chamada global à ação’ e reunirá ‘apoio político, pesquisa científica e poder financeiro para expandir dramaticamente a escala da restauração.’
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado todos os 5 de junho desde 1974, é uma data para movimentar a ação ambiental e aumentar a conscientização sobre o tema.
Este ano a ONU criou a hashtag # GeneraciónRestauración para promover a importância da recuperação do ecossistema nas redes sociais.
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