Ambos representam o grupo de estados da Ásia-Pacífico, que está encarregado de liderar o órgão máximo das Nações Unidas como parte da rotação regional estabelecida.
O diplomata afegão foi ministro das relações exteriores de seu país de 2010 a 2013, candidato à presidência do país asiático em 2014 e, de acordo com a biografia divulgada no site da ONU, é um estadista renomado com ampla experiência em diplomacia, assuntos internacionais, governança e política.
Por sua vez, Shahid foi orador do Parlamento das Maldivas e desde 2018 atua pela segunda vez como ministro das Relações Exteriores, cargo sob o qual revitaliza relações anteriormente fraturadas e cultiva novas parcerias, remete sua biografia oficial.
Em 6 de maio, a Assembleia Geral realizou um diálogo informal interativo com os dois candidatos, que apresentaram suas visões e propostas relacionadas à agenda da ONU e às questões mais urgentes de hoje.
O procedimento para a eleição é regulamentado na resolução 71/323 de setembro de 2017, intitulada Revitalização dos trabalhos da Assembleia Geral.
O candidato eleito servirá como presidente desse órgão de setembro deste ano até setembro de 2022 e substituirá o atual líder do plenário, Volkan Bozkir da Turquia.
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