O primeiro relatório do ONPE, em 40,03 por cento do eleitorado, composto dos contos de votação mais acessíveis, deu ao candidato neoliberal 52,905 por cento e ao professor da escola rural 47,095 por cento.
A diferença diminuía ao longo da madrugada e no meio da manhã a diferença havia se reduzido para 10 centésimos, quando o site do ONPE, com mais de 93,703% dos registros registrados, apresentava 50,05% para Fujimori e 49,95% para Castillo, que está em constante crescimento.
As porcentagens representam 8.349.503 para Fujimori e 8.332.813 para seu rival, com uma diferença de apenas 16.690.000, disse o relatório.
O avanço da contagem oficial tende a desacelerar, devido às dificuldades de transporte dos registros das mais remotas áreas andinas e amazônicas, nas quais a maioria é esperada para Castillo. O final da contagem poderia durar até amanhã ou mais, segundo o chefe do ONPE, Piero Corvetto, enquanto um dos analistas mais conhecedores das questões eleitorais, Fernando Tuesta, ex-chefe do ONPE, insistiu em apontar que o mais provável é uma vitória do professor rural, obviamente ajustada.
Entre as projeções dos analistas, o foco principal é o que acontecerá sob um governo Castillo, o que mostra a certeza de que ele ganhará a votação, o que o analista neoliberal Juan Carlos Tafur considerou certo.
Ao mesmo tempo, nos comentários há muitos conselhos e avisos de que ele deve moderar seu discurso e buscar entendimentos com a direita e os empresários para garantir a governabilidade, algo que Castillo propôs em sua campanha, mas tendo como base seu projeto de mudanças sociais e estruturais.
O candidato do partido Peru Libre não cede à intenção de convocar um referendo para uma assembleia constituinte que aprove uma Carta Magna em substituição à atual neoliberal.
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