A legislação foi aprovada por unanimidade nas últimas semanas pelo Conselho da Federação e pela Duma, as duas casas do parlamento da Rússia.
Em 27 de maio, a primeira vice-secretária de Estado americana Wendy Sherman informou ao vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Riabkov, sobre a decisão de Washington de não voltar ao TCA.
Em novembro do ano passado, os Estados Unidos se retiraram oficialmente, alegando que Moscou teria violado uma série de disposições do Tratado.
O Ministério das Relações Exteriores russo emitiu uma declaração em 15 de janeiro sobre o início dos procedimentos internos para retirar o país do acordo da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Moscou explicou tal passo pela falta de progresso na remoção de obstáculos à implementação do acordo, depois que os Estados Unidos se retiraram do mesmo em novembro de 2020.
Em vigor desde 1 de janeiro de 2002, o ATT estabelece um programa de voos de reconhecimento aéreo desarmados sobre os territórios de todas as partes, a fim de melhorar a confiança entre seus membros.
Durante os voos designados, são obtidas informações sobre as tropas e operações militares do país sobrevoadas, permitindo assim a verificação dos movimentos das tropas e das medidas de controle de armas.
Trinta e um países europeus pertencem ao TCA, assim como o Canadá e a Turquia. É considerado um dos maiores esforços internacionais para a transparência militar e o esfriamento da corrida armamentista.
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