‘Estaremos em um ambiente sanitário controlado e fiscalizado pelas autoridades dos estados e municípios’, disse Queiroga, que também anunciou as regras para a realização do evento esportivo, que começa domingo nesta capital e vai até 10 de julho. .
As medidas incluem testes RT-PCR a cada 48 horas, controle em hotéis (andares separados, quartos individuais e partidas restritas) e vôos fretados para transporte entre as cidades sede.
Da mesma forma, a higienização do transporte antes e depois do uso (com ônibus específicos para cada delegação) e o isolamento dos ambientes de treinamento e refeitórios.
Segundo o proprietário, nos dias em que não for realizado o teste de PCR, os atletas serão submetidos a testes rápidos.
Todo o staff dos estádios, assim como os convidados, também serão reconhecidos, sempre 48 horas antes de cada partida.
Queiroga confirmou que os locais do torneio serão Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro (onde será realizada a final), e sem público nas arquibancadas.
Apesar da insatisfação, os jogadores da seleção nacional decidiram disputar a Copa América. O Brasil estreia contra a Venezuela, no estádio Mané Garrincha, na capital.
Desde segunda-feira da semana passada, quando o país foi anunciado como sede do torneio, previamente marcado para acontecer na Argentina e na Colômbia, os atletas da verde amarela começaram a discutir um possível boicote.
Os jogadores de futebol ficaram insatisfeitos, principalmente, com a forma como o assunto foi tratado por Rogério Caboclo, que acabou sendo demitido ontem da presidência da Confederação Brasileira de Futebol após denúncias de um funcionário da entidade por assédio sexual e moral.
Fortes críticas têm surgido de diferentes setores da sociedade brasileira para a celebração do torneio continental do gigante sul-americano, sob uma calamidade sanitária causada pelo Covid-19 que já causou 474 mil 414 mortes e 16 milhões 984 mil 218 infecções até o momento.
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