A queda foi de 19 bilhões de dólares para 12 bilhões, disse Padalko, que associou as causas do colapso aos efeitos econômicos globais da pandemia de Covid-19.
A situação também se deve em parte ao fato de que ‘os empresários latino-americanos tendem a negociar e assinar contratos cara a cara, sentindo sua contraparte’, disse ele em declarações à agência de notícias Sputnik.
‘Esperamos que quando a pandemia acabar, retornemos à cooperação que tivemos antes, mas muitas coisas terão que ser restauradas a partir do zero’, disse ele.
Sobre os principais parceiros da Rússia na região, ele citou em primeiro lugar o Brasil, seguido pelo Chile, Equador, Argentina e Peru.
Ele destacou que o recente sucesso da cooperação na área da saúde, com a compra da vacina Sputnik V contra o Covid-19, gerou maior confiança nos empresários russos nos países da área e novos espaços de intercâmbio. Sobre os produtos russos mais solicitados na América Latina, ele mencionou os fertilizantes fosfatados, o metal laminado e os diferentes tipos de combustível.
O vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Russa advertiu que, no momento, há um interesse crescente em equipamentos de transporte ferroviário, veículos pequenos e grandes, assim como helicópteros.
‘Sem mencionar a alta demanda por nossos produtos de alta tecnologia, incluindo veículos aéreos não tripulados, cujo uso está se tornando cada vez mais indispensável para uma agricultura lucrativa’, disse ele.
Padalko disse que atualmente eles estão trabalhando para recuperar o interesse dos empresários russos no mercado latino-americano o mais rápido possível. Neste contexto, ele enfatizou que ‘há dinheiro para investir na região’.
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