Em nota a que a Prensa Latina acede, a organização com três décadas de trabalho solidário com a Revolução Cubana repudiou que o Parlamento Europeu tenha acolhido uma análise sobre ‘a situação política e os direitos humanos’ no país caribenho, por iniciativa de um grupo de eurodeputados de direita.
Negamos a este órgão qualquer legitimidade para dar aulas de democracia e direitos humanos a Cuba, enquanto o racismo, a xenofobia e a discriminação aumentam perigosamente na Europa, frisou.
Segundo a associação francesa, se o Parlamento Europeu seguir esse caminho, deve começar por abordar o impacto do bloqueio genocida, imoral e ilegal imposto à ilha há mais de 60 anos.
Exigimos que o Parlamento Europeu seja claro na sua exigência pelo fim do bloqueio e que também quebre o silêncio cúmplice e imoral em torno dos acontecimentos do quotidiano mundial, especialmente na América Latina e Médio Oriente, que geram consternação universal, afirmou.
Cuba Si France juntou-se assim às vozes que em solo francês e no mundo rejeitam a nova manobra dos eurodeputados de direita, aos quais organizações e cidadãos pedem que se preocupem com crimes como os que sofre diariamente o povo colombiano devido à repressão governamental em as ruas e o povo palestino pela ocupação israelense.
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