Os participantes da reunião, que se estenderá até 10 de junho, farão uma revisão abrangente do progresso dos compromissos assumidos na Declaração Política de 2016 para acabar com a doença nos próximos nove anos.
De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), dezenas de países alcançaram ou superaram as metas estabelecidas há quatro anos em 2020, evidência de que as metas então estabelecidas eram uma realidade realizável.
Com financiamento adequado, compromisso comunitário, abordagens multissetoriais baseadas em direitos e ciência como ponto de partida, alguns países estão revertendo suas epidemias e salvando vidas, disse Winnie Byanyima, diretora executiva da UNAIDS.
A convocação do debate desta semana reflete a necessidade de que a resposta ao HIV em suas dimensões social, econômica e política contribua para o progresso da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030.
Nesse sentido, a reunião fornecerá recomendações para orientar e monitorar as ações deste ano, incluindo compromissos concretos para acelerar a resposta integrada ao problema.
Participarão da reunião pessoas que vivem com a doença, outros em risco de contraí-la, especialistas, assim como representantes dos Estados-Membros e observadores da Assembleia Geral.
Dados da UNAIDS indicam que cerca de 37,6 milhões de pessoas estão vivendo com HIV em todo o mundo.
Um estudo recente da UNAIDS mostra que o número de pessoas com tratamento de AIDS é três vezes maior do que em 2010 e, graças ao surgimento de um tratamento de qualidade e acessível, 16,2 milhões de vidas foram salvas desde 2001. jha/avr/vmc