A principal missão de Harris é abordar o fenômeno migratório, por isso as organizações civis dedicadas ao assunto apresentaram uma série de propostas sobre suas ideias para construir políticas regionais voltadas para a proteção das pessoas e não para a militarização das fronteiras.
Instituições como o Instituto para Mulheres nas Migrações, a Comissão Mexicana para a Defesa e Proteção dos Direitos Humanos, o Centro de Direitos Humanos Fray Matías de Córdova, entre outras, assinaram uma das cartas entregues a diplomatas norte-americanos.
Na proposta, eles acabaram com as expulsões de migrantes com o argumento da segurança sanitária aplicado por Donald Trump e mantido por Joe Biden. Pedem também que seja acelerado o encerramento do programa Stay in Mexico, para a entrada nos Estados Unidos de todos os que solicitam asilo.
Os autores concordam em fortalecer a Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados e todo o sistema de proteção e integração, como o sistema de previdência infantil, para garantir a não detenção de menores migrantes e suas famílias.
Apoio para a integração segura de migrantes retornados; as reformas nos programas de trabalho temporário que eliminam as práticas de trabalho barato e as condições precárias de trabalho e garantem o acesso à justiça para a população migrante que é vítima de crime, fazem parte do processo de Harris.
Em março passado, o presidente Biden nomeou Harris como chefe da política de seu governo para tratar conjuntamente das causas da migração regional com o México e a América Central.
As instituições exigem que, caso as pessoas optem por sair do seu país, garantam-lhes um trânsito livre de violência, oportunidades justas de emprego e regularização imigratória, bem como mecanismos e sistemas de asilo justos que lhes permitam aguardar o processo em liberdade e em lugares seguros.
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