Rodriguez, o principal operador judicial do então presidente até 2019, está sob investigação em seu país pela juíza María Servini e pelo promotor Guillermo Marijuán pelos crimes de extorsão e associação ilícita.
Em dezembro, ele viajou para o Uruguai e há algumas semanas renunciou a sua dupla cidadania aqui para pedir asilo, diante de um pedido de extradição como um fugitivo da justiça.
Cecilia Britto, membra do Parlasul, solicitou a desqualificação de Rodríguez por causa de sua manifesta inaptidão moral e falta de decoro para o cargo para o qual foi eleito, de acordo com a aplicação do regulamento interno deste órgão legislativo.
Ela informou à imprensa que os membros do bloco argentino Frente de Todos decidiram por unanimidade expulsar o advogado acusado de exercer pressão sobre o grupo ao qual pertence o canal de notícias argentino C5N e ‘um dos ideólogos da tentativa de destruir o Parlamento do Mercosul’.
Pois após a análise inicial do Comitê de Orçamento e Assuntos Internos, Britto instou o Plenário do órgão sub-regional, ‘como juiz exclusivo da conduta de seus membros, a excluir Rodriguez de seu seio’.
A este respeito, ela aludiu ao fato de que a Juíza María Servini o declarou à revelia e solicitou sua prisão à Interpol, argumentando que ele não tem nenhum argumento para alegar ‘perseguição política’.
Ela lembrou que já havia desobedecido à proibição de sair da Argentina e, do Uruguai, ele conseguiu adiar sua convocação para interrogatório em duas datas diferentes em maio.
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