Na reunião da véspera, Beasly expressou satisfação com a inclusão, para aprovação, do Programa Estratégico do País (CSP) para Cuba na agenda da próxima reunião do Conselho Executivo do PMA, de 21 a 24 deste mês, disse uma declaração.
O PEP para Cuba será o documento programático mais importante das atividades operacionais do PMA naquele país, onde se estima que seu benefício chegará diretamente a mais de 1,5 milhão de pessoas, indica o texto.
O embaixador confirmou o reconhecimento do PMA e seu trabalho, ‘tanto em sua área de assistência alimentar em emergências, como no trabalho com as comunidades para melhorar a nutrição e construir resiliência’.
Ele também destacou que os programas do PMA em seu país estão alinhados aos objetivos de desenvolvimento socioeconômico até 2030 e aos esforços do país para garantir alimentação e nutrição à população, considerados prioritários pelo governo cubano.
Nesse sentido, afirmou que as ações do órgão da ONU na ilha ‘têm contribuído não só para amenizar o impacto das situações emergentes causadas pelos fenômenos atmosféricos e outros efeitos das mudanças climáticas’, mas também pelos danos causados pelo bloqueio,comercial e financeiro dos Estados Unidos.
Rodríguez apresentou dados e exemplos que demonstram os prejuízos derivados do bloqueio, especialmente à segurança alimentar, além dos efeitos nas relações de seu país com o resto do mundo devido ao seu marcante caráter extraterritorial.
Por sua vez, Beasley manifestou o desejo de voltar a visitar Cuba onde estava em 2017, poucos dias depois da destrutiva passagem do furacão Irma.
Também participaram da reunião o Ministro Conselheiro Jorge Luis Alfonzo, bem como o Chefe de Gabinete do Diretor Executivo do PMA, Gresham Barrett, e outros funcionários daquela organização.
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