O sindicato considerou fracassada as negociações para fornecimento de medicamentos aos estabelecimentos, principalmente os destinados a doenças crônicas.
‘A reserva de fórmulas infantis se esgotou, embora estejam disponíveis nas redes sociais pelo dobro do preço oficial’, diz nota da associação.
Essas ofertas da Internet mostram, o texto especificou, manipulações de importadores com comerciantes inescrupulosos.
A parada na sexta-feira, acrescentou a nota, tenta chamar a atenção das autoridades para o fato de que a crise atingiu o fundo do poço com sérias ameaças à saúde e à segurança alimentar.
Os medicamentos, desde aqueles indicados contra diabetes e pressão até antidepressivos ou redutores de febre necessários para o tratamento do ovid-19, desapareceram das farmácias libanesas, denunciou.
A posição oficial refere que a escassez ocorreu devido ao entesouramento gerado por anúncio do Banco Central sobre a impossibilidade de continuar assumindo subsídios para combustíveis, trigo e medicamentos.
Do final de 2019 até hoje, mais da metade dos libaneses caiu abaixo da linha da pobreza e houve uma desvalorização de 90 por cento da moeda em relação ao dólar dos EUA e os preços subiram a níveis insustentáveis para o cidadão comum.
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