O encontro, o primeiro a reunir os presidentes ou primeiros-ministros da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, será realizado até domingo em um hotel à beira-mar no condado inglês de Cornwall, cerca de 400 quilômetros a sudoeste de Londres.

De acordo com o governo britânico na qualidade de presidente temporário do bloco, os governantes de sete das nações mais ricas do mundo se comprometerão a doar um bilhão de vacinas aos países pobres.

Para atingir essa meta, o G7 também trabalhará para aumentar a produção de doses, acrescentou o comunicado.

Por enquanto, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que receberá seus convidados nesta sexta-feira no hotel Carbis Bay, anunciou que o Reino Unido, onde mais de 52% dos adultos já foram vacinados, contribuirá com 100 milhões de doses no próximo ano.

Como resultado do sucesso de nossa campanha de vacinação, podemos compartilhar alguns de nossos excedentes com outros países que precisam deles (vacinas), disse o governante conservador na véspera do início da cúpula de três dias.

Johnson, cujo governo comprou mais de 400 milhões de doses para imunizar uma população de 66 milhões, acrescentou que o primeiro lote de cinco milhões será entregue em setembro e os restantes 95 milhões em 2022.

O anúncio do primeiro-ministro britânico, que na véspera se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Cornualha, veio horas depois dos Estados Unidos informarem que vão doar 500 milhões de doses a países subdesenvolvidos.

O Reino Unido, que em novembro próximo sediará a Conferência de Nações Unidas sobre o Câmbio Climático a COP26, também espera que o resto dos membros do G7 assumam compromissos mais estritos para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, e financiar a preservação do Meio Ambiente.

As relações do bloco com a Rússia e a China, dois outros pesos pesados da política internacional, e a situação volátil na Etiópia, Líbia, Afeganistão e outros países também entrarão na agenda da cúpula.

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