É o caso de El Economista, Preferente ou TTC, que traz em suas páginas elementos sobre a situação atual do setor, e as previsões para depois de meados deste ano, tudo devido ao impacto do Covid-19.
A pandemia, dizem eles, causou a pior crise do setor para as companhias aéreas desde a Segunda Guerra Mundial.
Esta afirmação se traduz em quedas do mercado de ações que em muitos casos aparecem sem recuperação, apesar da complacência dos investidores em relação às companhias aéreas europeias.
Mesmo algumas empresas como a Ryanair ou a Wizzair estão negociando acima das máximas estabelecidas no ano passado. Precisamente um retorno aos níveis em que as companhias aéreas europeias estavam cobrando antes da queda seria o objetivo a ser avaliado nos próximos meses.
A essa altura tudo está pensado para voltar ao normal e as restrições às viagens desaparecem, que até agora são uma verdadeira barreira na demanda por voos, indicam análise da Bolsa de Valores de Londres.
O já citado exemplo da empresa húngara de baixo custo Wizzair, a primeira a ultrapassar o seu preço, surge em março do ano passado a 45 libras esterlinas, com a cotação a chegar a 56 libras, 25 por cento acima (uma libra equivale a 1,16 euros).
Por sua vez, está a Ryanair, é a maior de baixo custo da Europa que já recuperou níveis em dezembro passado onde avaliou no início de 2020 em 17 libras, recuperando cem por cento da queda.
Os analistas citam então a Easyjet, a empresa londrina a monitorar para determinar os rumos da recuperação, segundo Londres.
Nesse caso, a companhia aérea ainda não recuperou os níveis em que estava negociando antes da Covid-19 a 15,70 libras, e há uma jornada de 70 por cento até lá. De qualquer forma, o caso do transporte aéreo europeu precisa ser acompanhado de perto, insistiram os economistas britânicos.
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