Desde aquela rebelião estudantil na Universidade Nacional daquela província, que começou em um dia como hoje e durou até outubro de 1918, com confrontos violentos entre reformadores e católicos, a luta tem sido contínua, multiplicada em muitos que continuam a lutar na região por um ensino superior mais inclusivo e democrático.
Neste dia, várias iniciativas virtuais serão realizadas para comemorar este episódio épico da história argentina e aqueles protagonistas que com seu grito exigiam a democratização do governo universitário, a participação estudantil, a educação livre, a liberdade de pensamento e a autonomia universitária.
Uma delas virá da Editorial da Universidade de Córdoba com a apresentação do livro La Reforma Universitaria de 1918. Antecedentes, proyección e impacto a cien años de su estallido, no qual participarão seus autores Ramón Pedro Yanzi Ferreira, Marcela Aspell, Eduardo Martiré e Horacio Sanguinetti.
A província de Mendoza se unirá ao dia com um ciclo de homenagem que também coincidirá com o décimo aniversário da declaração daquela jurisdição.
Desde esta manhã cedo, começou a se replicar em redes sociais como o twitter para destacar o evento, no qual partidos políticos, organizações estudantis e personalidades se lembram desse episódio, considerado uma das sagas político-pedagógicas mais poderosas da história argentina.
‘Os princípios da 18ª Reforma ainda estão vivos em cada reformador que luta todos os dias por uma educação superior mais inclusiva e democrática. Ela vive em cada ato de amor pela educação pública’, disse um dos muitos usuários que se lembram desta data histórica.
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