Desta forma, cumpre com as estipulações de uma decisão do Tribunal Constitucional (CC) de 18 de junho de 2020, arquivo 697-2019, explicou o Ministério em uma declaração.
Em 1ú de março, o CC emitiu uma decisão para reafirmar a consulta prevista na Convenção 169 da OIT com os povos Maya Q’eqchi’ afetados na área de influência do projeto.
O Tribunal também reafirmou que a Compañía Guatemalteca de Níquel (CGN) não tem 17 quilômetros quadrados de licença, mas apenas os 6,29 quilômetros de 2005.
Entretanto, desde julho de 2019, a CGN, a Compañía Procesadora de Níquel Pronico e a empresa russo-suíça Solway continuam a operar, de acordo com prensacomunitaria.org.
Segundo o MEM, a reunião de terça-feira será realizada em Rio Dulce, Izabal, com a participação do Conselho Municipal de El Estor e Panzós, comunidades indígenas, Compañía Guatemalteca de Niquel, S. A. e a Defensoria dos Direitos Humanos.
Também foram convocados os Ministérios da Cultura e Esportes, Meio Ambiente e Recursos Naturais, a Universidade de San Carlos de Guatemala e os conselhos de desenvolvimento comunitário de El Estor e Panzós, entre outros.
Em 17 de fevereiro, a MEM suspendeu a licença LEX-049-05, correspondente ao direito de mineração Fénix, em conformidade com uma liminar provisória do CC, emitida em julho de 2019.
Atualmente, os ataques aos pescadores do Gremial e aos defensores do território são preocupantes, assim como o clima de hostilidade nas redes sociais quanto mais próxima a data definitiva da consulta, lembram os líderes comunitários.
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