O vice-ministro para o desenvolvimento destes enclaves salientou a importância de combinar a implementação desta iniciativa legal com outras medidas para gerar confiança e promover investimentos.
Em declarações à Venezolana de Televisión, o oficial destacou o impacto de fenômenos como a hiperinflação induzida, que tem causado uma deterioração dos salários reais dos trabalhadores, e em vista da qual as zonas econômicas podem contribuir para repor a renda da classe trabalhadora.
O vice-ministro também mencionou o potencial dessas regiões produtivas para gerar processos de exportação e importação, e irradiar benefícios para o resto do país.
A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela aprovou no final de abril, na primeira discussão, a Lei de Zonas Econômicas Especiais, destinada a promover investimentos com vistas à reativação produtiva do país.
O vice-presidente da comissão parlamentar de Economia, Finanças e Desenvolvimento, Nicolás Maduro Guerra, destacou o objetivo de avançar em direção a um modelo econômico que supere a dependência das receitas do petróleo e garanta a distribuição justa da riqueza.
A regulamentação legal também ratifica os princípios de soberania e segurança para investidores nacionais e estrangeiros, além de promover a quebra dos obstáculos associados às medidas coercitivas implementadas pelos Estados Unidos contra o país sul-americano, disse o deputado.
‘É uma alternativa de investimento estratégico por meio da qual o desenvolvimento industrial, científico, tecnológico, financeiro e financeiro e melhores condições socioeconômicas e geoestratégicas serão asseguradas’, disse Maduro Guerra.
Até hoje, a Venezuela possui zonas econômicas especiais nos estados de Lara (Palavecino e Iribarren), Táchira (San Antonio-Ureña), Falcón (Paraguaná), Cojedes (Tinaquillo-San Carlos) e Miranda (Guarenas-Guatire).
O projeto de lei foi submetido a uma fase de consulta popular, que resultou em dezenas de propostas que serão discutidas para enriquecer o texto antes de sua aprovação final na segunda discussão pela Assembleia Nacional.
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