O capitão da polícia, Abdi Barre, disse à mídia local que o kamikaze foi detonado quando os recrutas estavam sendo treinados na instalação militar General Dhagabadan, localizada no distrito de Uajadir.
Por sua vez, o comandante do Exército Nacional da Somália, general Odowa Yusuf Rage, afirmou que o grupo radical islâmico Al-Shabab foi o autor do atentado suicida contra o centro militar das Forças Armadas.
A entidade insurgente, ligada à rede Al-Qaeda, foi expulsa de Mogadíscio e dos principais centros populacionais em 2011, mas esse grupo, que enfrenta o governo federal, ainda controla grandes áreas do centro e do sul deste país do Chifre da África.
Desde a derrubada do presidente Mohamed Siad Barre em 1991 por guerrilheiros armados, a Somália tem sofrido um conflito bélico e instabilidade política e social, situação agravada pela existência de uma autoridade central frágil e de grupos islâmicos radicais.
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