Falando na 42ª sessão da conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Ministro do Poder Popular para a Alimentação, Carlos Leal Tellería, condenou a perseguição, extorsão e bloqueio contra seu país em meio à pandemia de Covid-19.
O funcionário indicou que o objetivo de tais ações é impedir a Venezuela de acessar recursos, bens e serviços para responder às necessidades de sua população, através da imposição ilegal de medidas coercitivas unilaterais, que poderiam ser qualificadas como crimes contra a humanidade.
Essas medidas levaram a uma queda de 83,7% nas importações de alimentos, impedindo a aquisição internacional de matérias-primas, produtos acabados e insumos para a produção agrícola, disse ele.
Por outro lado, reiterou o compromisso de seu país com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, para os quais, disse ele, criou um modelo de Segurança Alimentar destinado a garantir a alimentação como um direito humano.
Como parte da promoção de um modelo de igualdade e justiça social, base fundamental da estratégia da República, contra a fome e a desnutrição que afeta mais de 50% da população mundial, disse o ministro de alimentação.
A este respeito, ele destacou que a Venezuela reduziu em mais de 16 pontos percentuais sua população subnutrida, para colocá-la abaixo de 5% em 2015, o que foi qualificado pela FAO como um país com alta segurança alimentar, promotor do direito à alimentação e como um modelo de sucesso.
Da mesma forma, destacou que apesar do impacto das medidas coercitivas unilaterais, a nação sul-americana está revigorando a Grande Missão AgroVenezuela e envidando grandes esforços para manter 19 Programas Sociais Agroalimentares.
Entre estes, mencionou os ‘Comitês Locais de Abastecimento e Produção’, através dos quais os alimentos chegam a 7,5 milhões de famílias todos os meses, e o acesso à alimentação para 80% das crianças e adolescentes nas escolas através do ‘Programa de Alimentação Escolar’.
mgt/fgg/bm