Conforme detalhado na revista Nature Human Behavior, o programa de computador calcula os valores associados a certas características das peças pictóricas e sua influência ao decidir o quanto uma determinada obra de arte agrada.
‘Uma vez que o computador estimou isso, ele pode prever com sucesso o gosto de uma pessoa por outra obra de arte nunca vista antes’, detalha a declaração emitida pelo autor principal Kiyohito Ligaya.
O estudo mostrou que os conceitos pessoais e subjetivos associados à criação artística podem ser transferidos para a esfera digital e até mesmo adivinhar que outras peças podem entrar no leque de preferências do público.
Com uma amostra de 1.500 voluntários, a pesquisa baseou-se nos atributos visuais de uma pintura e os dividiu de acordo com suas características formais como contraste, saturação, tom, dinamismo, entre outras.
Após as investigações, os participantes foram agrupados de acordo com suas preferências estéticas: pintura impressionista; padrões abstratos coloridos e complexos, que permitiram aos estudiosos treinar uma rede neural para aprender a prever suas preferências artísticas.
O grupo de especialistas garante que o sucesso do programa de computador gera novas variantes investigativas em relação às nuances associadas aos gostos artísticos de cada pessoa e à possibilidade de adivinhar suas preferências.
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