Representantes do Ministério de Obras Públicas e da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos Privados (Aipex) deram informações sobre as prioridades do país e valorizaram a experiência daquele país do sudeste asiático em áreas como construção civil e turismo.
A diretora do conselho de administração da Aipex, Claudia Pedro, destacou o interesse em ter o conhecimento de empresas indonésias para a resolução de problemas de drenagem rodoviária e tratamento de águas residuais.
De acordo com o especialista, a actualização dos quadros legais e institucionais em Angola viabilizam os negócios com empresas estrangeiras, sendo que o Estado não estabelece um valor mínimo para os investimentos, o que favorece a execução de grandes e pequenos projectos.
Segundo especialistas em Obras Públicas, o espaço fiscal para cobrir os planos de infraestrutura é insuficiente, daí a necessidade de fortalecer as contribuições do setor empresarial nacional e estrangeiro, priorizando as parcerias público-privadas.
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, Vicente Soares, sugeriu a realização de próximos encontros em que participem entidades de média dimensão das áreas da agricultura e da indústria transformadora, de forma a diversificar a economia do país.
Por outro lado, apresentaram seus interesses de administração de bancos e de empresas de projeto e construção, entre estas a estatal Waskita Karya.
Ao resumir o fórum da capital namibiana, o embaixador não residente da Indonésia em Angola, Wisnu Edi Pratignyo, ratificou a vontade de alargar os laços bilaterais nas esferas económica e social.
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