Após cinco dias de sessões em formato virtual, a conferência abordou o debate e a adoção do Quadro Estratégico 2022-2031, com base na Agenda 2030 para melhorias na produção, nutrição, ambiente e uma vida melhor, sem deixar ninguém para trás.
A instância máxima deste órgão especializado da ONU se encerrará com o relatório das duas comissões de trabalho e com o balanço geral da Conferência, que se realiza a cada dois anos.
Na véspera, o Representante Permanente dos Países Baixos junto à FAO, Hans Hoogeveen, foi eleito para o biênio 2021-2023, presidente independente do Conselho, órgão executivo da Conferência com 49 de seus 194 países membros.
O diplomata europeu de 79 anos recebeu o apoio de 104 Estados membros da entidade contra 62 de seu homólogo da República Dominicana, Embaixador Mario Arvelo, no segundo turno de votação, em que houve três abstenções.
Hans Hoogeveen, que sucede o paquistanês Khalid Mehboob, era até agora presidente do Comitê do Programa da FAO e membro do Conselho Executivo do Programa Mundial de Alimentos e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, respectivamente.
A contribuição da FAO neste sentido visa alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular o fim da pobreza, a fome zero e a redução das desigualdades.
Para implementar o Quadro Estratégico, a organização aplicará o que definiu como quatro ‘aceleradores’ transversais: (I) tecnologia, (II) inovação, (III) dados e (IV) complementos (governança, capital humano e instituições) em todos suas intervenções programáticas para acelerar o impacto e minimizar as compensações.
O documento ‘Transformação dos sistemas agroalimentares: passando da estratégia à ação’ apresentado aos delegados do evento, focou em como enfrentar os desafios de produzir alimentos suficientes e ao mesmo tempo proteger o planeta.
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