A vacina se tornou um negócio lucrativo e isso não deveria ser permitido. Devemos honrar o direito à vida de cada indivíduo, o direito fundamental à saúde, disse a deputada do estado indiano de Kerala K.K. Sailaja, na abertura do evento de três dias.

O ex-líder do Partido Trabalhista britânico Jeremy Corbyn considerou inspirador que os países do chamado Sul Global estejam se unindo para encontrar soluções coletivas contra a pandemia.

O ‘nacionalismo da vacina’ praticado pelas nações ricas e empresas farmacêuticas prejudica a todos, disse Corbyn, que advertiu que ninguém estará seguro até que todos nós estejamos.

A vice-ministra da Saúde de Cuba, Regla Angulo Pardo, destacou os esforços da ilha caribenha para desenvolver suas próprias vacinas candidatas, apesar do aumento do bloqueio unilateral dos Estados Unidos.

A atuação da ciência com o desenvolvimento da pesquisa clínica, inovação e trabalho conjunto com a biotecnologia cubana e a indústria farmacêutica tem sido um ponto forte para o sistema de saúde cubano, afirmou.

A acadêmica britânica Helen Yaffe também mencionou os avanços de Cuba no setor de biotecnologia e no desenvolvimento de vacinas, e a ajuda internacionalista prestada por médicos cubanos a dezenas de países do mundo em meio à pandemia.

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou, por sua vez, que as sanções de Washington impedem seu governo de adquirir os insumos e medicamentos necessários para combater a Covid-19, mas destacou o apoio solidário de países como Cuba.

Vamos produzir duas das vacinas cubanas na Venezuela, disse o chefe da diplomacia da nação sul-americana.

Segundo a Internacional Progressista, ao contrário do que foi acertado pelo Grupo dos Sete, que na cúpula da semana passada na Inglaterra prometeu doar apenas um bilhão de doses, o internacionalismo é a única forma de acabar com a pandemia.

Depois de observar que 85 por cento das vacinas Covid-19 do mundo foram distribuídas em apenas 10 países, os organizadores da cúpula alertaram que, a esse ritmo, as nações pobres e subdesenvolvidas terão que esperar 57 anos para imunizar todos os seus habitantes.

Este é o momento em que aqueles de nós que pensam de forma semelhante, os progressistas, a esquerda mundial, as causas revolucionárias, as causas sociais, podemos definir uma agenda mínima e acabar com a superação do modelo capitalista, disse Arreaza.

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