De acordo com os organizadores, serão realizados 409 eventos em 402 cidades de todas as regiões do gigante sul-americano, como parte do chamado #19J contra o presidente Jair Bolsonaro.
O número é bem superior ao do primeiro ato (# 29M), no dia 29 de maio, realizado em cerca de 220 localidades, entre Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Como na ocasião, os manifestantes sairão às ruas em defesa, principalmente, da vacinação anti-Covid-19 para todos e do auxílio emergencial de 600 reais (cerca de US $106) até o fim da pandemia.
‘Marchas, tweets, eventos simbólicos, faixas e caravanas vão acontecer durante todo o dia no Brasil e no exterior’, disseram os organizadores, que exigiram manter o distanciamento social, usar máscaras e álcool com gel.
A organização também alertou que garrafas de água, comida ou quaisquer outros itens pessoais não devem ser compartilhados.
Nesta sexta-feira, véspera das manifestações # 19J, as seis maiores centrais sindicais organizaram um dia para conversar com os trabalhadores sobre a situação no país e o abandono da gestão de Jair Bolsonaro na área social e, em particular, na luta contra o coronavírus Sars-Cov-2.
‘O nosso Brasil não tem futuro se continuar neste caminho. Precisamos de um presidente que esteja ao nível do nosso povo, (à altura) daquilo que o momento exige, que o país volte a crescer no caminho da democracia’, disse Sérgio Nobre, presidente da Central Única de Trabalhadores.
Os sindicatos também vão se mobilizar contra questões estratégicas que são discutidas no Congresso, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, relacionada à reforma administrativa.
Eles também refutam o processo de privatização da Eletrobras e outras empresas públicas. ‘Na rua, com todos os cuidados de saúde, vamos afirmar o nosso Basta!’, Comentaram.
A este respeito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que as manifestações de sábado são um chamado à sociedade ‘para protestar contra o desgoverno e contra o genocídio’.
‘A sociedade começou a se mexer’, acrescentou o fundador do Partido dos Trabalhadores durante entrevista ao programa de rádio Jovem Pan, na qual afirmou que não deve comparecer aos protestos.
O Brasil acumula até o momento 498.499 vidas perdidas e 17.801.462 infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.
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