Segundo dados do projeto Puentes de Amor, uma das entidades que promovem essas ações contra as sanções unilaterais na ilha, neste domingo há caravanas em Miami, Tampa, Nova York e Washington DC.
Também ao longo do dia, eventos são esperados em Albuquerque, Novo México; Atlanta, Geórgia; Bloomington, Indiana; Chicago, Illinois; Los Angeles, San Francisco e Fresno, na Califórnia; Milwaukee, Wisconsin; New Haven, Connecticut; The Vegas, Nevada; Northampton, Massachusetts; e em Seattle, Washington.
Assim, unem-se a pessoas que de outras cidades do mundo apelam ao governo do presidente Joe Biden para suspender as medidas que sufocam o povo cubano, mesmo em meio à pandemia de Covid-19.
Essas iniciativas acontecem poucos dias antes da apresentação na Assembleia Geral da ONU, em 23 de junho, de um novo relatório que exige da comunidade internacional o fim do bloqueio à maior das Antilhas.
Nesse mesmo dia, após a votação no fórum multilateral, a Coalizão Cuba Sí Nueva York-New Jersey fará uma demonstração de solidariedade em frente à sede da missão da ilha junto às Nações Unidas, em Manhattan.
Em cifras, o bloqueio a Washington causou à nação caribenha entre abril de 2019 e dezembro de 2020 prejuízos de mais de nove bilhões de dólares, mas os danos humanos, o sofrimento e a escassez causados às famílias são incalculáveis, disse o chanceler da ilha, Bruno Rodríguez.
As autoridades cubanas asseguram que este é o principal obstáculo ao desenvolvimento da nação e constitui uma violação massiva dos direitos humanos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outros funcionários da Casa Branca reiteraram que Cuba não é uma questão prioritária para seu governo e, apesar das promessas eleitorais, as 243 medidas punitivas impostas pelo ex-presidente Donald Trump permanecem intactas.
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