Considerada um indicador para as eleições presidenciais de abril de 2022, a indicação nas urnas, que terá seu segundo turno no próximo domingo, permitirá aos habitantes de 14 regiões renovar 1.758 vereadores.
Na Ilha da França, onde está localizada esta capital, os eleitores elegerão 209 vereadores, o maior número, enquanto o território ultramarino de Guadalupe elegerá 41, o menor.
Segundo dados oficiais, cerca de 19.000 pessoas são candidatas nas regionais francesas em 128 listas, com mais de uma dúzia de ministros entre os candidatos.
As previsões de abstencionismo são muito altas, estimadas em cerca de 60 por cento pela pesquisa IFOP-Fiducial.
As eleições regionais e departamentais constituem duas urnas distintas, que acontecem a cada seis anos para renovar os conselhos nas duas demarcações, em um país com 13 regiões e 92 departamentos em seu território metropolitano.
Para o governante La República en Marcha, o desafio é grande, pois não existia nas eleições de seis anos atrás, mas as pesquisas dão poucas opções aos seus representantes, dado o favoritismo no primeiro turno das alianças, dos Republicanos (direito tradicional) ou da extrema direita do Grupo Nacional, que em votação poderia ser imposta em até três regiões.
Quando todas as urnas preveem a reedição, no próximo ano, do duelo pela presidência Emmanuel Macron-Marine Le Pen, os votos de hoje e do domingo seguinte contribuirão com elementos para o desfecho do eventual confronto nas urnas, indesejados pela maioria dos Francês, quando se leva em conta os estudos de opinião.
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