O Banco Central enfatizou que é proibido negociar, trocar ou pagar com moedas virtuais e pediu uma revisão detalhada dos investimentos dos clientes para confirmar a natureza do capital.
Esta entidade fez o alerta em reunião realizada esta segunda-feira com três instituições, que responderam com o compromisso de cortar todos os vínculos com as moedas eletrônicas.
No final do mês passado, o governo chinês anunciou que perseguirá e punirá severamente a mineração e o uso de criptomoedas para evitar riscos financeiros.
Um comitê do Conselho de Estado (Gabinete) concordou em interromper todo tipo de atividade ligada a esses sistemas e assim evitar que fiascos individuais se espalhem pela sociedade.
Da mesma forma, trabalhará para manter protegidas as operações das bolsas de valores, títulos e mercados de moedas estrangeiras, ao mesmo tempo que combate o crime no setor.
Essas medidas afetaram fortemente o bitcoin e os observadores preveem um impacto ainda maior porque mais de 75% de sua ‘mineração’ global é realizada na China, como é conhecido o processo de cunhagem da moeda virtual.
Na verdade, nas últimas semanas, o gigante asiático prendeu mais de 1.100 pessoas envolvidas em lavagem de dinheiro com criptomoedas.
Os detidos pertenciam a 170 grupos criminosos, operados por telefone e internet, e cobravam comissões de clientes entre 1,5 e 5 por cento para a lavagem de dinheiro com moedas virtuais.
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