Segundo a Agência do Senado, a comissão temporária do Covid-19 (CTCovid-19) promoveu para esta segunda-feira uma audiência pública remota para ouvir Queiroga, quarto ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro e que assumiu a pasta em março para substituir o General Eduardo Pazuello.
Durante a reunião, será discutido o Plano Nacional de Vacinação contra o patógeno SARS-CoV-2, a causa da doença e o cumprimento de seus prazos, bem como as medidas para combater a pandemia.
Este conselho, presidido pelo Senador Confúcio Moura, foi criado para supervisionar as ações de saúde pública da administração relacionadas com a doença e estará em funcionamento até 30 de junho.
A agência disse que a audiência com Queiroga será realizada de forma interativa, com possibilidade de participação popular e, portanto, perguntas, críticas e sugestões podem ser enviadas através do portal de e-Cidadania ou por telefone.
Neste domingo, Queiroga afirmou que ‘não se preocupa com questões políticas’ e que seu objetivo é vacinar a população brasileira.
Seu nome apareceu na sexta-feira em uma lista divulgada por Renan Calheiros, relator de outra comissão do Senado que investiga o desempenho do Poder Executivo perante o Covid-19, que também inclui Pazuello.
Queiroga foi incluído na lista por sugerir à Organização Mundial da Saúde o diálogo sobre o tratamento precoce da doença, um método defendido por Bolsonaro, mas sem eficácia científica comprovada.
Além disso, de acordo com Calheiros, o ministro mentiu muito em suas duas declarações aos senadores.
Uma pesquisa realizada pelas secretarias de saúde mostrou que 63.187.356 pessoas no Brasil tomaram a primeira dose do imunizador anti-Covid-19 e 24.280.894 tomaram a segunda dose, num total de 87.468.250 milhões de imunizantes, de acordo com dados recentes de um consórcio de imprensa.
Esse total, que começou a ser registrado em 21 de janeiro, representa 29,84% da população do Brasil, estimada em 212 milhões.
Até o momento, o gigante sul-americano perdeu 501.825 vidas e 17.927.928 pessoas infectadas pelo coronavírus SARS-CoV-2.
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