Estamos atualmente testando quais combinações de vacinas são mais eficazes, disse ele à BBC.
Segundo Hancock, os detalhes da nova campanha de reativação serão conhecidos nas próximas semanas, uma vez que os ensaios clínicos em andamento estejam concluídos.
Até agora, quase 60% dos 53 milhões de adultos que vivem no Reino Unido completaram o tratamento com as doses recomendadas das preparações desenvolvidas pela AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Moderna, e mais de 80% receberam sua primeira injeção.
O objetivo do governo, que na semana passada pediu a todos os maiores de 18 anos que fossem vacinados, é que no final de julho toda a população adulta do país tenha tido a oportunidade de ser imunizada contra a Covid-19.
A proliferação da variante Delta inicialmente identificada na Índia forçou as autoridades britânicas a encurtar a primeira e segunda doses para oito semanas, numa tentativa de evitar uma terceira onda da pandemia. A cepa, que é muito mais contagiosa do que as outras cepas detectadas no país, é responsável por 90% dos casos positivos confirmados nos últimos dias, advertiram os cientistas.
O aumento exponencial do número de casos obrigou o Primeiro-ministro Boris Johnson a adiar até 19 de julho o levantamento de todas as medidas de distanciamento social em vigor que ele havia planejado anunciar na segunda-feira.
Segundo o primeiro-ministro, a decisão, endossada por seus assessores científicos, visa dar a mais pessoas tempo para se vacinarem, pelo menos com uma primeira dose, e evitar que uma nova avalanche de infecções sobrecarregue a capacidade do sistema de saúde.
No dia anterior, foram registrados 9.284 novos casos positivos da doença e seis mortes, para um total de mais de 4,63 milhões de pessoas infectadas e 127.976 mortes desde o início da pandemia.
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