Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, denunciou que ações como essa buscam interferir nos assuntos internos do país.
Segundo ele, as autoridades de Pequim dão as boas-vindas a Bachelet para uma visita a Xinjiang, mas a viagem deve ser ‘amistosa, destinada a promover intercâmbios e cooperação bilateral, e não baseada em investigação criminal’.
Além de Zhao, o porta-voz da missão chinesa na ONU, Liu Yuyin, também se opôs a uma declaração da governante divulgada na véspera, durante a 47ª sessão do Conselho de Direitos Humanos.
No texto, Bachelet garantiu que acompanha a aplicação da Lei de Segurança Nacional em Hong Kong e seu ‘impacto arrepiante’ na esfera cívica e democrática.
Ela também se referiu aos seus esforços com a nação asiática para visitar Xinjiang este ano.
Em resposta, Liu defendeu o direito da China de implementar a legislação acima mencionada em Hong Kong, a fim de garantir o princípio de um país, dois sistemas.
Em relação a Xinjiang, indicou que o governo respeita os direitos de todos os grupos étnicos e descreveu como mentiras as denúncias sobre os alegados abusos.
‘Xinjiang e a China são partes inalienáveis do território chinês (…) seus assuntos são internos e não admitem interferência de forças externas’, disse ele, exigindo que Bachelet aja com objetividade e justiça.
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