Desde terça-feira passada, começaram as audiências e até esta segunda-feira 11 dos 14 advogados dos 28 presos fizeram a defesa, e os seguidores do caso, chamados de Cochinilla, calculam pelo menos mais dois dias para as liberações dos três restantes.
No final desta fase, os juízes deliberarão por cerca de três dias para ditar as medidas cautelares ou não que eles entendem para cada um dos presos desde segunda-feira da semana passada, acusados de supostos crimes de corrupção e ligações de desvio de fundos públicos por acordos entre funcionários públicos e privados.
Aqueles presos trabalham no Conselho Nacional de Estradas (Conavi), no Ministério de Obras Públicas e Transportes (MOPT) e em empresas privadas de construção como Meco, H. Solis, Constructora Herrera, Cacisa e ITP Engineering.
O diretor do OIJ, Walter Espinoza, revelou à imprensa que em 2019 eles receberam informações confidenciais de que um grupo de funcionários públicos estava se reunindo com membros de empresas privadas, sempre ganhadores de prêmios, e que eles estavam desviando fundos que afetavam a tesouraria pública.
Segundo Espinoza, os detentos são acusados de terem cometido crimes como associação ilícita, desvio de fundos, suborno, suborno, subornos, royalties, gratificações irregulares e tráfico de influência, entre outros.
‘As investigações indicam que houve um pagamento de fundos e orçamentos adiantados para cometer os crimes e aparentemente foram desviados cerca de 78 bilhões de colones, cerca de 128 milhões de dólares’, disse Espinoza.
Por causa deste caso, o presidente Carlos Alvarado disse que a Conavi ‘deve ser interveniente’. Solicitei ao Ministro de Obras Públicas e Transportes Rodolfo Méndez que especificasse o mecanismo legal apropriado para fazê-lo o mais rápido possível. Os cidadãos esperam e merecem chegar ao fundo desta questão.
Alvarado também disse que ‘onde há uma pessoa corrupta, também há um corruptor, e ambos devem ser punidos. É meu desejo, assim como o do resto dos costarriquenhos, que eles cheguem ao fundo da questão e que as responsabilidades e sanções sejam estabelecidas, quem quer que caia em cima deles’.
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