Inaugurado na véspera em Caracas, o evento será realizado até 24 de junho como parte do programa comemorativo em homenagem aos 200 anos da Batalha de Carabobo, uma ação militar decisiva na independência desta nação sul-americana.
Políticos, intelectuais, ativistas e representantes de organizações progressistas e movimentos sociais participarão do evento, com uma agenda focada na promoção de uma plataforma de luta contra o imperialismo e o neoliberalismo.
Durante uma reunião preparatória para o Congresso dos Povos do Mundo do Bicentenário, realizado no final de março, o presidente venezuelano Nicolás Maduro apoiou a iniciativa de articular os movimentos sociais para fazer avançar os esforços de mudanças políticas necessárias para a humanidade.
Nessa ocasião, o líder venezuelano chamou a retomar com força as bandeiras da independência, autodeterminação e luta pela construção de uma nova sociedade baseada na liberdade e na igualdade.
Neste sentido, ele enfatizou que a articulação dos movimentos sociais do mundo deve ser consolidada com base no respeito e na diversidade, a fim de promover um modelo de democracia participativa e protagonista.
Neste sentido, a reunião procurará atingir níveis mais elevados de solidariedade entre as forças progressistas diante da implementação de pacotes neoliberais, e em apoio às lutas sociais no campo das competições eleitorais e na batalha de ideias.
Segundo os organizadores, o Congresso do Bicentenário trabalhará pela unidade dos povos na construção e defesa da paz entre todas as nações, a democracia participativa e protagonista, os direitos humanos e o direito dos países à autodeterminação.
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