A pesquisa do Instituto de Estudios Peuanos (IEP) mostra que 66% dos entrevistados acreditam que Castillo venceu as eleições de 6 de junho e apenas 25% acreditam que Fujimori venceu as eleições de 6 de junho. Além disso, 69% desaprovam o comportamento posterior de Fujimori, que consistiu em questionar os resultados da contagem do Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), que verificou que Castillo obteve mais de 44.000 votos à frente de seu rival.
Apenas 29% aprovam esta conduta, que procura reverter o resultado anulando, sem base legal, os relatórios dos postos de votação nas áreas rurais onde o professor rural esquerdista venceu de forma retumbante.
Além disso, 53% pensam que as alegações de fraude dos apoiadores de Fujimori, que atribuem ao Patria Libre, o partido de Castillo, são infundadas e visam ignorar os resultados, 31% os apoiam e 12% os consideram parcialmente corretos, mas não podem alterar os resultados eleitorais.
Em relação a Castillo, 45% aprova seu desempenho pós-balote e 47% desaprova, com 61% em Lima, um reduto pró-Fujimori, 46% em outras cidades e 39% em áreas rurais.
A pesquisa do IEP também perguntou sobre as razões para votar para cada um dos candidatos no segundo turno e 51% disse que apoiava Castillo porque ele oferece a mudança que o Peru precisa.
Aqueles que votaram em Castillo, por outro lado, o fizeram em 25% para impedir o retorno de Fujimori ao poder, 14% porque acreditam que ele cuidará dos pobres e 10% porque confiam no candidato.
O anticomunismo e a rejeição da esquerda que Fujimori pregou decidiram que 55% dos que votaram nela e as outras razões foram sua oferta de estabilidade e ordem (20%), sua promessa de mudança (14) e sua confiança no candidato (10).
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