‘Estamos à beira de um desastre médico total’, disse ele.
Araji considerou que a situação vai continuar a piorar, devido à falta de materiais e ao êxodo de médicos, enfermeiras e auxiliares.
‘A segurança sanitária está em perigo, por isso é urgente a instalação de um governo capaz de reverter as previsões’, afirmou.
Uma das soluções tratadas pelo Parlamento, disse ele, a introdução de cartões de financiamento, continua não aprovada por falta de recursos.
O governo interino está analisando a implementação de um sistema de subsídios para pessoas e eliminando subsídios para produtos na ausência de divisas para proteger o mercado.
Segundo o Banco Central (Banque du Liban), os cofres do estado somam cerca de 16 bilhões de dólares intocáveis, sob pena de usar a poupança privada.
Os subsídios para combustível, trigo e medicamentos no Líbano saem da ordem de seis bilhões de dólares, segundo cálculos de especialistas, e a adoção de um sistema de proteção às pessoas será reduzido para cerca de 1,2 bilhão.
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