O Movimento de Países Não Alinhados (NAM) expressou sua firme oposição a medidas coercitivas unilaterais, como o cerco norte-americano à ilha caribenha, que viola os direitos humanos e o direito ao desenvolvimento de todo um povo.
Também denunciou o caráter extraterritorial do bloqueio que atinge terceiros países e impede as relações comerciais e financeiras com Cuba.
O governo dos Estados Unidos deve tomar as medidas necessárias para reverter as medidas contra a ilha caribenha, disse o representante permanente do Azerbaijão na ONU, Yashar Aliyev, em nome do NAM.
Por sua vez, o Grupo dos 77 mais China destacou o exemplo que Cuba deu na luta contra a pandemia Covid-19 e sua solidariedade com outras nações do mundo.
Também reiterou o apelo ao fim do bloqueio económico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, que constitui o principal obstáculo ao desenvolvimento da maior ilha das Antilhas.
Enquanto isso, a representação de Cingapura, em nome da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), pediu o levantamento desta medida norte-americana o mais rápido possível.
A Asean reafirmou seu apoio ao projeto de resolução que será apresentado hoje e apela ao fim do bloqueio, texto semelhante ao sistematicamente aprovado pela esmagadora maioria dos Estados membros da ONU.
Pela vigésima nona vez, o projeto de resolução ‘Necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba’ será apresentado à Assembleia Geral das Nações Unidas.
Desde 1992, a Assembleia apóia essa resolução pedindo o fim do cerco dos Estados Unidos, mas o governo dos Estados Unidos continua a ignorar os países do mundo e persiste em sua política hostil.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou 243 novas medidas e sanções contra a ilha durante os quatro anos de seu mandato e, até o momento, o governo de Joe Biden aplica a mesma política em sua totalidade.
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