De acordo com a Agência Brasil, Hallal, pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (RS), terá que responder a perguntas de parlamentares relacionadas a dispositivos não farmacológicos para combater a calamidade sanitária.
O colegiado também ligou para Werneck, representante do Movimento Alerta, para discutir as estatísticas coletadas sobre as vidas perdidas pelo patógeno.
As declarações de ambos estavam inicialmente agendadas para amanhã, mas foram antecipadas pelo presidente da CPI, Omar Aziz.
Com a decisão, a audiência do assessor do Poder Executivo Filipe Martins, marcada para esta quinta-feira, foi adiada.
A autoria das solicitações corresponde ao relator da comissão, Renan Calheiros, que argumentou que Hallal conhece a situação brasileira em relação à pandemia e as políticas públicas a adotar nessa situação.
‘Como (Hallal) é um gestor e médico, académico e cientista de grande respeito nacional e internacional, com certeza vai ajudar os membros desta comissão a avaliar os fatos com a profundidade que merecem’, frisou.
Em relação a Werneck, o parlamentar considerou necessária a sua participação para prestar aos membros da mesa informações e esclarecimentos relativos ao seu trabalho.
Ele detalhou na solicitação que o Movimento Alerta é formado por organizações da sociedade civil que trabalharam para consolidar dados e informações sobre as mortes ocorridas durante a pandemia.
Nesse sentido, frisou, ‘existe até um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade de São Paulo que levanta e calcula o excesso de mortalidade em cada estado da federação e analisa as internações e óbitos por Covid -19 ‘
A CPI foi criada para investigar a atuação do Poder Executivo diante do vírus, que até o momento já registrou 507.109 mortes e 18.169.881 infecções.
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