Sobre o apoio majoritário da comunidade internacional à resolução contra o bloqueio aprovada ontem na Assembleia Geral das Nações Unidas, a diplomata destacou as numerosas intervenções destacando a atitude solidária de Cuba diante da crise sanitária provocada pela Covid-19.
Ela destacou que, ao contrário, os EUA aumentaram a agressividade de sua política contra o povo cubano e outros estados que mantêm ou tentam estabelecer relações econômicas, comerciais e financeiras com a nação antilhana.
Diaz comentou que as razões apresentadas pelo representante da delegação de Washington na Assembleia Geral não foram convincentes e com uma ‘alta dose de mentiras, quando o mundo inteiro sabe que a realidade é totalmente o oposto’, disse ele.
‘Faltaram argumentos ao discurso dos EUA. Eles ficaram completamente descolocados’, disse a chefe da diplomacia cubana na Ucrânia.
Ela disse que as verdades sobre o impacto das medidas coercitivas unilaterais contra a ilha poderiam ser ouvidas nos discursos dos demais países, o que expuseram e consideraram a crueldade do bloqueio imposto a Cuba.
‘O discurso de nosso ministro das relações exteriores (Bruno Rodriguez) foi excelente. Na minha opinião, ele pode ser usado para um julgamento em um tribunal internacional onde os Estados Unidos podem ser julgados por genocídio’, concluiu ela.
Na quarta-feira, 184 Estados membros da ONU votaram a favor do levantamento do bloqueio dos EUA contra a ilha caribenha, enquanto Ucrânia, Colômbia e Brasil se abstiveram e apenas dois apoiaram a manutenção desse mecanismo: os Estados Unidos e Israel.
Antes da Assembleia Geral, 49 oradores levantaram suas vozes contra o bloqueio dos Estados Unidos, seis deles representando grupos de países.
A Comunidade Caribenha, o Grupo dos 77 mais a China, o Movimento dos Não-Alinhados e a Associação das Nações do Sudeste Asiático estavam entre as organizações internacionais que rejeitaram as medidas de Washington.
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