Durante sua estada oficial em Nova York, o chefe da diplomacia argentina declarará a posição desta terra austral sobre o direito inalienável em relação às Malvinas e defenderá o progresso na negociação em busca de uma solução pacífica e duradoura para a disputa.
No dia anterior, Solá teve uma reunião bilateral com o presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Volkan Bozkir, com o objetivo de expandir as adesões em órgãos multilaterais para o reinício das negociações entre a Argentina e o Reino Unido.
‘Viemos pessoalmente à ONU para afirmar que é imperativo que o Reino Unido concorde em estabelecer um diálogo sobre a Questão Malvinas, de acordo com o mandato estabelecido e reiterado em numerosas resoluções desta Assembleia e de seu Comitê Especial de Descolonização’, disse Solá.
Como parte da agenda, o Chefe de Gabinete do Ministério das Relações Exteriores, Guillermo Justo Chaves, e o Secretário para Malvinas, Antártida e Atlântico Sul, Daniel Filmus, também se reuniram ontem com o Subsecretário-Geral da ONU para a Europa, Ásia Central e Américas dos Departamentos de Assuntos Políticos e Operações de Paz e Construção da Paz, Miroslav Jenca.
Nesta reunião, os funcionários argentinos levantaram a necessidade de dar um passo adiante para recuperar o diálogo entre os dois países e concordaram em assumir o compromisso de continuar trabalhando duro, independentemente do resultado da sessão de hoje do Comitê de Descolonização.
A Argentina e o Reino Unido têm uma disputa sobre as Ilhas Malvinas, que levou a um conflito armado em 1982 que deixou 650 combatentes argentinos e 255 soldados britânicos mortos.
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