Ontem o arquipélago deixou para trás a marca de 14.518 registada a 30 de Janeiro deste ano, mas a diferença entre um e outro era de apenas 790 quando era de 15.308.
Nesta quinta-feira o salto foi avassalador (5.266), já que os infectados aumentaram em 20.574 e elevaram o acumulado para 2 milhões de 53.995, valor que na Ásia só supera a Índia.
Mais uma vez, as autoridades de saúde alertaram que se a situação epidemiológica piorar, o sistema hospitalar pode ficar sobrecarregado, pois agora os casos ativos somam 171.542.
Como se não bastasse, os óbitos na data chegaram a 355, não muito longe do máximo de 387 apurado em 27 de janeiro. Já as mortes pela doença no país somam 55.949, a segunda maior da região.
A Indonésia está sob um toque de recolher estrito desde terça-feira e há pelo menos duas semanas em uma nova tentativa de conter a pandemia.
A campanha de vacinação, por outro lado, está atrasada: em uma população de mais de 270 milhões de habitantes, apenas 35 milhões receberam uma ou duas doses dos diversos injetáveis adquiridos pelo país.
Além das quantidades ainda insuficientes do imunizante, a tarefa é complicada porque o arquipélago é composto por mais de 10.000 ilhas.
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