O presidente mostrou as fichas do Instituto Nacional de Estatística (Inegi) nas quais são expostos os níveis de corrupção nas entidades mais afetadas por este flagelo, que nada têm a ver com as decisões do executivo federal, e são aquelas em que seus efeitos sobre a população são mais sentidos.
Mesmo assim, em todos eles o índice caiu consideravelmente, embora não o suficiente, como desejado pela administração central. No entanto, os descreveu como satisfatórios. Ele inclui naqueles mais penetrados pela corrupção a polícia, especialmente a polícia de trânsito, e outras entidades.
Por exemplo, ele disse que na polícia de trânsito ela caiu para 73,3% em termos de pessoas prejudicadas, e 72,7% em termos de empresas. Quanto aos juízes criticados, também caiu para 70,1 por cento da população afetada e para 64 por cento das empresas.
Ele admitiu que, em nível de instituições estatais, como a Petróleos de México, eles apresentaram reclamações, mas estas não ficaram impunes.
Deu como exemplo uma empresa estrangeira que declarou nos Estados Unidos ter entregue cerca de 30 milhões de dólares à Pemex, e eles queriam consertá-la através dessa queixa para que a Procuradoria-Geral investigasse.
Apresentaram no país vizinho com a intenção de resolver o problema e reparar os danos, mas sem dizer quem tinha recebido o dinheiro e nós respondemos que a condição para aceitá-lo é que revelem quem lhes pediu o dinheiro, mas eles não o fizeram. É assim que agimos em todos os casos, disse ele.
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