Em seu discurso antes da sessão de votação da resolução apresentada ontem por Cuba na Assembleia Geral da ONU, o diplomata reafirmou o apoio de seu país aos ‘irmãos cubanos’ e à resolução da ONU contra o bloqueio injusto que ignora os direitos humanos.
A Síria votou consistentemente a favor da resolução cubana e os resultados das votações são uma mensagem importante para pedir o levantamento do bloqueio como uma política de opressão agravada por sanções unilaterais, disse ele.
Por outro lado, o delegado sírio expressou sua oposição à classificação de Cuba como um país que defende e patrocina o terrorismo, enquanto enfrenta o sofrimento do povo como consequência das medidas coercitivas unilaterais impostas por Washington.
Ele também reconheceu a vontade de Cuba de colaborar e ajudar outros países a enfrentar a Covid-19 por ser uma vítima do terrorismo econômico semelhante ao terrorismo em outros países e afetar seu povo.
Ontem, 184 Estados membros da ONU votaram a favor do levantamento do bloqueio estadunidense contra a ilha caribenha, enquanto a Ucrânia, Colômbia e Brasil se abstiveram e apenas dois apoiaram a manutenção deste mecanismo: os Estados Unidos e Israel.
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