A pesquisa do instituto IPEC mostrou que o fundador do Partido dos Trabalhadores tem 11 pontos a mais do que a soma de seus possíveis oponentes.
De acordo com a pesquisa, Bolsonaro, cuja popularidade continua em baixa, teria apenas 23% de apoio em uma disputa eleitoral com o ex-líder trabalhista.
Duas mil e duas pessoas foram consultadas entre 17 e 21 de junho em 141 municípios, e com uma margem de erro de dois pontos percentuais, o estudo incluiu Ciro Gomes como possível candidato, em terceiro lugar com 7,0 por cento dos votos.
Gomes está tecnicamente vinculado ao governador de São Paulo, João Dória (5,0 por cento).
Depois vem o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, com 3,0 por cento dos votos.
As cédulas em branco e inválidas totalizam 10% e os eleitores que não sabem ou não respondem (3,0 por cento).
Outra pesquisa do IPEC, divulgada no dia anterior, mostrou que o índice de desaprovação do governo saltou de 39% em fevereiro para 50% em junho.
A pesquisa mostrou que a rejeição da administração Bolsonaro aumentou 11 pontos percentuais em quatro meses, enquanto a aprovação caiu cinco pontos percentuais, de 28% em fevereiro para 23% em junho.
A impopularidade dos ex-militares coincidiu com o progresso do trabalho de uma comissão do Senado, que investiga a administração do governo antes da Covid-19.
Também coincidiu com a chegada de uma segunda onda da doença, que causou mais de 500.000 mortes.
As intenções de voto de Lula se fortaleceram desde que ele recuperou seus direitos políticos em março passado, depois que um juiz do Supremo Tribunal Federal anulou todas as suas convicções.
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