Após vários anos de preparação e adiamento como resultado da pandemia do Covid-19, a exposição irá compilar até 9 de janeiro de 2022 obras de mestres medievais anônimos e artistas atuais, como a sul-africana Marlene Dumas e o diretor e fotógrafo americano David LaChapelle.
A seleção inclui peças de museus nacionais e estrangeiros; a mais antiga data do final do século XI e a representação mais recente corresponde à da pintora e escultora holandesa Helen Verhoeven, feita no final do ano passado.
A exposição é acompanhada por um livro ilustrado sobre María Magdalena de diferentes tradições religiosas e sua marca como fenômeno cultural contemporâneo com sua presença em, por exemplo, filmes da indústria cinematográfica norte-americana.
De acordo com especialistas, as histórias sobre a mulher icônica vêm de fontes escritas nos primeiros séculos depois de Cristo e quatro delas, incluídas na Bíblia e, aparentemente, dos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, a descrevem como uma devota, perspicaz e sábia.
Entre as peças aparece um fragmento do Códice de Akhmin, um manuscrito do século V aC, desenterrado naquela cidade egípcia e escrito no dialeto sahídico do copta, comum na nação africana da época.
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