São, entre outros, os sites SNS24.pt e SNS.gov.pt que recolhem dados para campanhas publicitárias através do serviço Doubleclick, explicou o jornal Expresso em matéria e que são reproduzidos por outros meios de comunicação locais.
A publicação comentou a gravidade do assunto dado que na página SNS.gov.pt existem as plataformas de registro de pessoas para vacinação contra o Covid-19 e de encomenda de medicamentos para doentes com VIH / SIDA.
No entanto, o Ministério da Saúde insistiu que seus serviços realizem tratamento estatístico e seus serviços mantenham seus usuários anônimos, além de não compartilhar dados pessoais com o Google e outras instituições independentes.
Os colunistas comentaram que não é revelado o nome do usuário, mas sim os temas preferidos, os sites visitados, as compras realizadas e os endereços IP registrados no histórico de navegação na Internet pelos locais.
Para além das páginas do sistema de saúde, outras também partilham dados como as da Assembleia da República (parlamento), o Sistema de Informação da República Portuguesa e polícias como a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.
A publicação incluiu ainda o Ivaucher.pt (imposto sobre o valor acrescentado) e Autenticação.gov.pt (para identificação do utilizador para utilização de serviços digitais governamentais).
De momento, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (responsável pela matéria) não respondeu aos pedidos de esclarecimento da agência Lusa, que fizeram eco das denúncias.
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