Uma minuta do relatório elaborado pelo Grupo Intergovernamental de Especialistas em Mudanças Climáticas, com lançamento oficial previsto para fevereiro de 2022, também prevê o aumento da migração e dos desastres naturais.
Especialistas alertam que tais situações mudarão significativamente a vida no planeta, mais em humanos do que em ecossistemas e animais.
‘As decisões que as sociedades agora tomam determinarão se nossa espécie prosperará ou simplesmente sobreviverá com o desenrolar do século 21’, sublinha o texto.
O relatório aponta que as taxas de extinção da fauna e da flora serão mil vezes maiores do que antes do período geológico denominado Antropoceno, e nos oceanos entre 70 e 90 por cento dos recifes de coral irão desaparecer e o alto índice de emissão de gases que pode eliminar metade da floresta amazônica.
Especialistas estimam um aumento no número de migrantes devido a doenças, falta de água, inundações e desastres naturais.
A humanidade, prevêem os cientistas, também sofrerá calor extremo, principalmente na África Subsaariana e no Sudeste Asiático, além de longos períodos de seca e fome.
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